Trump sobe o tom contra a Rússia e avisa que mísseis 'bacanas, novos e inteligentes' estão chegando à Síria em quarta 11 abril 2018 Categoria - GIRO GERAL presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu o tom contra a Rússia nesta quarta-feira (11) e avisou que mísseis "bacanas, novos e inteligentes" estão chegando à Síria. O anúncio da ação militar acontece quatro dias após o governo de Bashar Al-Assad ser acusado de lançar um ataque químico que matou dezenas na região de Guta Oriental, no sábado. “A Rússia promete derrubar todos e quaisquer mísseis lançados contra a Síria. Prepare-se, Rússia, porque eles estão chegando, bacanas, novos e "inteligentes"! Vocês não deveriam ser parceiros de um animal que usa gás para matar o seu povo e gosta disso”, afirmou Trump no Twitter, fazendo referência ao ataque ocorrido no sábado (7). As tropas de Assad teriam utilizado um gás tóxico na ação. "Nosso relacionamento com a Rússia é pior agora do que nunca, e isso inclui a Guerra Fria. Não há razão para isso. A Rússia precisa de nos ajudar com sua economia, algo que seria muito fácil de fazer, e precisamos que todas as nações trabalhem juntas. Vamos parar a corrida armamentista?", escreveu ainda o americano, num outro post no Twitter. A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores russo respondeu ao pedido do americano dizendo que seria uma "grande ideia" acabar com a corrida armamentista. "Comecemos com as armas químicas dos EUA", retrucou. Logo após a declaração de Trump, o chanceler russo, Serguei Lavrov, também se manifestou, afirmando que os mísseis americanos deveriam ser direcionados a terroristas, não para um "governo legítimo". O Ministério de Relações Exteriores da Síria acusou os americanos de usarem "invenções e mentiras" como desculpa para atacar seu território. "Nós não ficamos surpresos com uma escalada tão impensada por parte de um regime como o dos Estados Unidos, que financiou o terrorismo na Síria e ainda o faz", disse a agência de notícias estatal Sana, citando uma fonte oficial do ministério. O Pentágono disse à agência Reuters que não comentará potenciais ações militares futuras. Ameaça de ataque americano Trump vem ameaçando há dias dar uma resposta ao suposto ataque químico na cidade de Duma. Já no domingo (8), em uma mensagem no Twitter, ele afirmou que Rússia e Irã eram responsáveis por apoiar o “animal” Assad e que haveria um “grande preço” a pagar. Na segunda-feira, o presidente americano anunciou que tomaria uma “decisão importante” sobre o assunto. "Estamos estudando a situação e falando com líderes militares, e tomaremos alguma decisão importante nas próximas 24 a 48 horas", afirmou. Nesta terça, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que estava estudando "questões técnicas" sobre uma possível ação militar contra a Síria junto com os EUA e o Reino Unido. E, após o fracasso em um acordo nas votações de resoluções que propunham investigações sobre armas químicas na Síria no Conselho de Segurança da ONU, a possibilidade de um ataque americano se tornou ainda mais provável. Primeiro ataque americano Há um ano, em 6 de abril de 2017, os Estados Unidos já atacaram diretamente a Síria, em uma reação contra um ataque químico atribuído ao regime de Bashar Al-Assad, que havia deixado 86 mortos dois dias antes. Naquela ocasião, forças americanas lançaram 59 mísseis Tomahawk contra a base aérea de Al Shayrat, perto de Homs. Os mísseis foram lançados de dois porta-aviões e tiveram como alvos “aeronaves, abrigos de aviões, áreas de armazenamento de combustível, logística e munição, sistema de defesa aérea e radares”. O Pentágono afirmou que aproximadamente 20% do poderio aéreo das forças sírias foi destruído no ataque de abril de 2017, mas o governo local afirmou que a base já estava operando novamente dois dias depois. FONTE : https://g1.globo.com/mundo/noticia/prepare-se-russia-diz-trump-sobre-crise-na-siria.ghtml Tags Relacionadas
Trump sobe o tom contra a Rússia e avisa que mísseis 'bacanas, novos e inteligentes' estão chegando à Síria em quarta 11 abril 2018 Categoria - GIRO GERAL presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu o tom contra a Rússia nesta quarta-feira (11) e avisou que mísseis "bacanas, novos e inteligentes" estão chegando à Síria. O anúncio da ação militar acontece quatro dias após o governo de Bashar Al-Assad ser acusado de lançar um ataque químico que matou dezenas na região de Guta Oriental, no sábado. “A Rússia promete derrubar todos e quaisquer mísseis lançados contra a Síria. Prepare-se, Rússia, porque eles estão chegando, bacanas, novos e "inteligentes"! Vocês não deveriam ser parceiros de um animal que usa gás para matar o seu povo e gosta disso”, afirmou Trump no Twitter, fazendo referência ao ataque ocorrido no sábado (7). As tropas de Assad teriam utilizado um gás tóxico na ação. "Nosso relacionamento com a Rússia é pior agora do que nunca, e isso inclui a Guerra Fria. Não há razão para isso. A Rússia precisa de nos ajudar com sua economia, algo que seria muito fácil de fazer, e precisamos que todas as nações trabalhem juntas. Vamos parar a corrida armamentista?", escreveu ainda o americano, num outro post no Twitter. A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores russo respondeu ao pedido do americano dizendo que seria uma "grande ideia" acabar com a corrida armamentista. "Comecemos com as armas químicas dos EUA", retrucou. Logo após a declaração de Trump, o chanceler russo, Serguei Lavrov, também se manifestou, afirmando que os mísseis americanos deveriam ser direcionados a terroristas, não para um "governo legítimo". O Ministério de Relações Exteriores da Síria acusou os americanos de usarem "invenções e mentiras" como desculpa para atacar seu território. "Nós não ficamos surpresos com uma escalada tão impensada por parte de um regime como o dos Estados Unidos, que financiou o terrorismo na Síria e ainda o faz", disse a agência de notícias estatal Sana, citando uma fonte oficial do ministério. O Pentágono disse à agência Reuters que não comentará potenciais ações militares futuras. Ameaça de ataque americano Trump vem ameaçando há dias dar uma resposta ao suposto ataque químico na cidade de Duma. Já no domingo (8), em uma mensagem no Twitter, ele afirmou que Rússia e Irã eram responsáveis por apoiar o “animal” Assad e que haveria um “grande preço” a pagar. Na segunda-feira, o presidente americano anunciou que tomaria uma “decisão importante” sobre o assunto. "Estamos estudando a situação e falando com líderes militares, e tomaremos alguma decisão importante nas próximas 24 a 48 horas", afirmou. Nesta terça, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que estava estudando "questões técnicas" sobre uma possível ação militar contra a Síria junto com os EUA e o Reino Unido. E, após o fracasso em um acordo nas votações de resoluções que propunham investigações sobre armas químicas na Síria no Conselho de Segurança da ONU, a possibilidade de um ataque americano se tornou ainda mais provável. Primeiro ataque americano Há um ano, em 6 de abril de 2017, os Estados Unidos já atacaram diretamente a Síria, em uma reação contra um ataque químico atribuído ao regime de Bashar Al-Assad, que havia deixado 86 mortos dois dias antes. Naquela ocasião, forças americanas lançaram 59 mísseis Tomahawk contra a base aérea de Al Shayrat, perto de Homs. Os mísseis foram lançados de dois porta-aviões e tiveram como alvos “aeronaves, abrigos de aviões, áreas de armazenamento de combustível, logística e munição, sistema de defesa aérea e radares”. O Pentágono afirmou que aproximadamente 20% do poderio aéreo das forças sírias foi destruído no ataque de abril de 2017, mas o governo local afirmou que a base já estava operando novamente dois dias depois. FONTE : https://g1.globo.com/mundo/noticia/prepare-se-russia-diz-trump-sobre-crise-na-siria.ghtml Tags Relacionadas